Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre da Sensibilidade. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2000. 214p." “Sócrates não escreveu nada sobre si, mas os filósofos ilustres que cresceram aos seus pés, dos quais se destaca Platão, escreveram sobre ele. Devido ao incômodo que as suas idéias causaram na sociedade grega, Sócrates foi condenado à morte.”
[pág. 90]
“Ele acreditava em um só Deus e tinha esperanças de que a morte não iria destruí-lo por completo. Por se contrapor ao pensamento reinante em sua época, esse dócil filósofo foi condenado a tomar cicuta, um veneno mortal. Se negasse as suas idéias, seria um homem livre. Mas não queria ser livre por fora e preso por dentro. Optou por ser fiel às suas idéias e morrer com dignidade. Seu destino foi o cálice da morte. O veneno, em minutos, o anestesiaria e lhe produziria parada cardiorrespiratória. Seu cálice foi diferente do cálice de Cristo. Sócrates morreu sem dor Cristo atravessaria as mais longas e impiedosas sessões de tortura física e psicológica,”
[pág. 91]
“Sócrates tinha esperança de viajar para um outro mundo. Cristo, entretanto, se colocou como o piloto e como o próprio veículo dessa intrigante viagem para esse tal mundo.”
[pág. 92]