Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre da Sensibilidade. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2000. 214p." “...defendi uma importante tese psicológica evidenciando que não seria possível a mente humana criar um personagem com as características de personalidade como a de Jesus, pois ela foge aos limites da previsibilidade lógica. Portanto, apesar de ser possível rejeitar tudo o que ele foi e propôs ao homem, se analisarmos sua personalidade nos convenceremos que, de fato, ele andou e respirou nesta terra. No Getsêmani, Jesus teve gestos inesperados. Como pode alguém que é o portador de um poder jamais visto em toda a história da humanidade, ter a coragem de dizer que sua alma estava profundamente triste? Como pode alguém que se colocou como Deus eterno e infinito, precisar de amigos mortais e finitos para declarar sua dramática angústia? Que homem na história reuniu essas características diametralmente opostas em sua personalidade?”
[pág. 109/110]
“Nem o autor mais fértil conseguiria imaginar um personagem com as suas características, pois suas reações e pensamentos ultrapassam os limites da previsibilidade, da criatividade e da lógica humana.”
[pág. 204] Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: O Mestre da Vida. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2001. 226p." (pág. 60) “A decisão de escrever o que o mestre dos mestres viveu não foi tomada durante o período em que os discípulos andaram com ele e nem logo após a sua morte. Demorou muitos anos. O mais antigo evangelho, o de Marcos, foi provavelmente escrito entre 50-60 d.C., portanto, mais de 20 anos depois da partida de Jesus. O evangelho de Lucas foi provavelmente escrito no ano 60 d.C, o de Mateus entre 60-70 d.C. O evangelho de João foi o mais tardio, escrito provavelmente entre 85-90 d.C., portanto mais de meio século depois da morte do mestre.
[...] Essas diferenças atestam que Jesus foi um personagem histórico real, como concluí nos livros anteriores. Seria impossível para a mente humana criar um personagem como ele.”