Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre Inesquecível. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2003. 257p." (pág. 156) “Havia uma mulher de nome Maria. Maria era irmã de Lázaro. Ela o amava profundamente e percebeu mais do que os outros discípulos que Jesus estava vivendo seus últimos momentos. Era difícil acreditar que ele morreria. Seu coração estava partido. Então, ela pegou o que tinha de mais precioso na vida, um vaso de alabastro, que continha um perfume caríssimo e o quebrou e ungiu sua cabeça e pés. O valor do perfume era o salário de um ano de um trabalhador, trezentos denários. Maria talvez nunca mais o visse, mas queria que ele exalasse o perfume do seu amor. Judas observou a cena e condenou publicamente a sua atitude. Era muito dinheiro para ser desperdiçado. Mostrando ética e aparente espiritualidade, disse que o perfume deveria ter sido vendido e o dinheiro entregue aos pobres. Sua reação era um teatro. Ele já roubava dinheiro das ofertas que eram para o sustento da pequena comitiva de Jesus [Jo 12,6].”