Revista Superinteresssante. Editora Abril. Edição nº 363. Julho/2016 “O ato de processar os alimentos por meio do calor não só nos diferencia de outros animais como foi uma inovação tecnológica fundamental para nos tornarmos humanos. Sem o controle do fogo para o cozimento, "seríamos primatas com o tamanho e o cérebro de um chimpanzé que se sustentam em duas patas e se comunicam com grunhidos e gritos", diz o britânico Richard Wrangham, professor de antropologia biológica de Harvard (EUA), e autor daquilo que ficou conhecido como hipótese do cozimento.
[...] "Aprendi que não podemos sobreviver com alimentos de chimpanzés, e aquela constatação me levou a suspeitar que humanos não podem viver de comida crua na natureza em nenhuma circunstância normal".
[...] Com uma dieta crua como a dos chimpanzés, passaríamos cinco horas do dia mastigando.”