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Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p."

Testemunho de conversão de Dave Armstrong, ex-Protestante: “Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola Scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16° século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Marcos 4,33; 6,34) (Lucas 24,25-27) ( João 16,12-13;20,30; 21,25) (Atos 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras. A Sola Scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para a Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto. [...] Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em (1Cor 11,2) (2 Tessalonicenses 2,15, 3,6) (Colossenses 2,8). Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana com a Tradição que os próprios Apóstolos deixaram aos sucessores. A Tradição cristã de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Tessalonicenses 2,15) (2 Tim 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas. Em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia eram originalmente orais (por exemplo, todo o ensino de Jesus) – Ele não escreveu nada. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a Tradição (Mateus 15,3,6) (Marcos 7,8-9,13). Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos. Tradição cristã, apostólica (Lucas 1,1-2) (Rom 6,17) (1 Cor 11,23 15,3) (Judas 1,3), ou Tradição Cristã “receptora” acontece em (1 Cor 15,1-2) (Gal 1,9,12) (1 Tess 2,13). Os conceitos de “Tradição“, “evangelho“, “palavra de Deus”, “doutrina”, e a “Fé” são essencialmente sinônimas, e tudo é predominantemente oral. (2 Tess 2,15; 3, 6) (1Tess 2,9,13) (Gal 1,9) (Atos 8,14). Se Tradição é uma palavra suja, como se afirma no protestantismo, então assim é o “evangelho” e “palavra de Deus!”.” [pág. 26/27]

“São Paulo, em (1 Tim 3,15) põe a Igreja sobre a Bíblia como coluna e fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.” [pág. 28]

Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em "bibliolatria”, quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a revelação para eles, está somente no Alcorão.” [pág. 28]

“A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas a arte sagrada, eram os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.” [pág. 28/29]

“Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordariam entre si, pois existem a multiplicidade de denominações.” [...] “A interpretação da Bíblia é inevitável sem a Tradição. E necessário então falar na Igreja Católica, ela é a que evita a confusão, o erro, a anarquia e a divisão.” [pág. 29]


Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p."

Testemunho de conversão de Alessandro Ricardo Lima, ex-Protestante: “E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado "Concordância Bíblia" de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: "A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe". [...] Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site. Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo.” [pág. 49]

”Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.” [pág. 50]

Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p." (pág. 170)

Testemunho de conversão de Lynn Nordhagen, ex-Pentecostal: “Por que Deus me permitiu tudo isso? Talvez assim eu pudesse dizer a meus irmãos protestantes, "Sim, eu estive lá”. Eu tentei o companheirismo protestante, eu tentei me aproximar da fé através da doutrina "Somente a Bíblia”, mas não era o bastante. A Grande Tradição, a educação da Igreja, não é limitada somente na Bíblia. Ao invés, a Igreja é fundada nos apóstolos (Efésios 2, 20), e prometeu a orientação do Espírito santo (João 16,13). A mesma presença de Cristo é encarnada na Igreja dele (Efésios 1, 22), e foi confiada a abundância da fé aos santos (Judas 1, 3). Contra a Igreja de Cristo, não prevalecerão as portas do Inferno (Mateus 16, 18).”

Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p." (pág. 205)

Testemunho de conversão de Luis Fernando Pérez (Espanha), ex-Protestante: “Quando eu entendi o papel fundamental da Igreja como coluna e fundamento da verdade (1 Tim 3, 15), minhas argumentações protestantes caíram por água abaixo. Previamente eu já tinha percebido que o lema "Sola Scriptura" não só era algo antibíblico mas simples e falso. A evidência da Igreja que Cristo quis era uma Igreja unida e não dividida em milhares de denominações diferentes.

Scott Hahn e Kimberly. Obra: "Todos os Caminhos Levam a Roma. Ed. Cleofas. 6ª edição. 2015." (pág. 74/76, 101)

[Pergunta de um aluno, ao professor Scott Hahn, antes da conversão do professor ao catolicismo:] Professor Hahn [...] Como bem sabe, o outro grito de guerra da Reforma foi a sola Scriptura: que a Bíblia é a nossa única autoridade, em lugar do Papa, os concílios ou a tradição. Professor, onde é que Bíblia ensina que "a Escritura é a nossa única autoridade”? [...] Disse-lhe [o prof. Scott Hahn:]: Vejamos primeiro Mateus 5, 17 e depois 2 Timóteo 3, 16-17: "Toda a Escritura inspirada por Deus é útil para ensinar, para rebater, para corrigir e para formar na justiça, de modo que o homem de Deus seja perfeito, e preparado para toda a obra boa". E depois podemos ver também o que diz Jesus acerca da tradição em Mateus 15.
A sua resposta foi cortante: - Mas, professor, Jesus não estava condenando toda a tradição em Mateus 15, mas só a tradição corrupta. Quando 2 Timóteo 3, 16 menciona "toda a Escritura" não diz "só a Escritura" é útil. Também a oração, a evangelização e muitas outras coisas são essenciais. E o que dizer de 2 Tessalonicenses 2, 15?
— Ah, sim... Tessalonicenses... — balbuciei debilmente — o que é que se diz aí?
Paulo diz aos Tessalonicenses: "Portanto, irmãos, mantende-vos firmes e guardai as tradições que haveis aprendido de nós, de palavra ou por carta".
Saí pela tangente: — Ouve, John, estamos nos afastando do tema. Avance um pouco mais e voltaremos a falar sobre isto na próxima semana. Posso assegurar que ele não ficou satisfeito. Nem eu. [pág. 74/76]

[Conclusão do professor Scott Hahn, mais a frente no livro, já convertido ao catolicismo:] - Doutor Gerstner, creio que a questão principal é o que a Bíblia ensina sobre a Palavra de Deus, já que em nenhum lugar reduz a Palavra de Deus apenas à Escritura. Pelo contrário, a Bíblia diz-nos em muitos lugares que a autorizada Palavra de Deus deve buscar-se na Igreja: na sua tradição (2 Tes 2, 15; 3, 6), assim como na sua pregação e ensino (1 Ped 1, 25; 2 Ped 1, 20-21; Mt 18, 17). Por isso, penso que a Bíblia apoia o princípio católico de solum verbum Dei, "só a Palavra de Deus", em vez do princípio protestante sola Scriptura, "só a Biblia". [pág. 101]




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