Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p." (pág. 115/116) Testemunho de conversão de Marcus James Akin, ex-Ministro Protestante:
“A doutrina protestante sola scriptura também começou a ser problema para mim quando eu imaginava como é que nós podemos saber com certeza quais livros comporiam a Bíblia. Certos livros do Novo Testamento, como os evangelhos sinópticos, nós podemos mostrar que são relatos históricos da vida de Jesus, mas havia vários livros do Novo Testamento (ex: Hebreus, Tiago, 2ª Epístola de Pedro, 2ª e 3ª de João, Judas e Apocalipse) cuja autoria e posição canônica foram debatidas na Igreja primitiva.
Ao fim, a Igreja decidiu em favor deles e assim foram incluídos no cânone dos livros inspirados, mas eu vi que eu, uma pessoa distante dois mil anos dos escritos, não tinha possibilidade de provar que esses trabalhos fossem genuinamente apostólicos. Eu simplesmente tinha que aceitar a palavra da Igreja Católica sobre o assunto. Isso significava que para aceitar a doutrina fundamentalista — a doutrina sobre a Escritura — eu tinha de acreditar na Igreja, já que não havia como mostrar pela própria Bíblia quais deveriam ser exatamente os livros que deveriam compô-la. Mas eu percebi que ao olhar para a Igreja como uma testemunha autêntica e confiável do cânone bíblico, eu estava violando o princípio da sola scriptura.
A teoria "somente pela Bíblia" mostrou-se auto-refutável, posto que não pode nos mostrar quais livros deveriam e quais não deveriam ser bíblicos! Além do mais, meus estudos sobre a história da Igreja mostraram que o cânone bíblico não estava definitivamente estabelecido até por volta de trezentos anos depois da morte do último apóstolo.
Se eu estava afirmando que a Igreja fez seu serviço e escolheu exatamente os livros certos para a Bíblia, isso significa que a Igreja tomou uma decisão infalível três séculos após o período apostólico, uma realização que fazia acreditar que a Igreja podia, mesmo mais tarde, tomar decisões infalíveis, e que essa faculdade persiste até os dias de hoje.” Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p." Testemunho de conversão de Dave Armstrong, ex-Protestante: “O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros "Deuterocanônicos " que os protestantes chutaram para fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo que aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.”
[pág. 29]“A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isso é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis.
A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isso peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável com a Igreja católica por ter decidido o Cânon e por preservar a Bíblia intacta durante 1400 anos.” [pág. 29/30]