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Sagrada Escritura X Tradição X Magistério
       Interpretação das Escrituras

 Onde há discordância entre católicos e protestantes, a interpretação católica da Bíblia é literal

Jaime Francisco de Moura. Obra "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe. 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p." (pág. 110/112)

Testemunho de conversão de Marcus James Akin, ex-Ministro Protestante: “Desde que me tornei cristão, eu lia intensivamente sobre teologia, mas comecei a fazer descobertas na Bíblia que me perturbavam. Por exemplo, a flagrante "catolicidade" de certos versículos saltava-me aos olhos. Eu estava atormentado pela declaração de Cristo sobre os apóstolos terem o poder de ligar e desligar (Mt 16,18 e 18,18) e sobre o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). Eu não sabia o que fazer com tais passagens, então eu simplesmente as punha de lado, planejando lidar com as mesmas depois. Finalmente, quando chegou o tempo de tratar dessas passagens, tive de concluir que Jesus intencionava exatamente o que dissera: Seus ministros realmente têm o poder de perdoar e de reter pecados. Tive de admitir para mim que os católicos estavam certos sobre o sacramento da confissão, e o Presbiterianismo estava simplesmente em desacordo com a Escritura nesse ponto. [...] Leon escreveu, "a maior parte das características da Igreja Católica que são criticadas por nossos irmãos evangélicos estão fundamentadas em seguir literalmente as Escrituras". Essa afirmação chocava meus sentimentos protestantes. "O que ele queria dizer? Católicos seguem a Bíblia ao pé da letra nos pontos em que são criticados pelos protestantes?" Eu perguntava, pasmado com o pensamento "como é possível que ele diga isso? Todo mundo sabe que são os protestantes, não os católicos que seguem seguindo a Bíblia ao pé da letra!". Leon apoiava essa afirmação chocante ao citar os seguintes versículos: "Jesus pois lhes disse: “Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes da carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos"“ (Jo 6,53), "Isto é o meu corpo...” (Lc 22,19); "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3,5); "Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?" (Rom 6,3); “...agora vos salva, o batismo...” (1Pd 3,21); "Àqueles a quem perdoardes os pecados lhe serão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhe serão retidos" (Jo 20,23); "Pois também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja..." (Mt 16, 18). Eu pensava que podia lidar com a maioria desses versículos, mas eu não tinha idéia de como refutar a interpretação católica de (1Pd 3,21) e (Jo 20,23). O mais surpreendente era a simples sugestão de que a teologia católica se apoiava na interpretação literal da Bíblia. Esse pensamento ficava comigo e continuava me incomodando. No fim, ele desempenhou um importante papel na minha conversão ao catolicismo.”




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.