Francesco Castelli. Obra: "Padre Pio: Sob investigação – A autobiografia secreta. Ed. Paulinas. São Paulo. 2012. 3ª edição. 363p." PRIMEIRO DEPOIMENTO DO PADRE ROMOLO DE SAN MARCO IN LAMIS, CAPUCHINHO, DIA 18/06/1921, ÀS 7:30HS: Quando eu era soldado, ouvi falar dos estigmas recebidos pelo Padre Pio. Então, pensei: tinha razão o Padre Benedetto quando, há dois anos, dizia que era Deus que agia nele! Depois, acabei por encontrá-lo, abri-lhe a minha alma e perguntei-lhe várias coisas: se a minha avó, que morrera de repente, havia sido salva, ao que me respondeu que partira em paz; se eu me uniria a ela no paraíso, e disse que sim.
Mas, antes de falar, voltava-se para o outro lado, pronunciando em voz baixa palavras como se falasse com alguém.”
[pág. 232]“Sei, pelo Padre Agostino, que
o Padre Pio tinha frequentes conversas com o anjo da guarda, com São Francisco, que era muito combatido pelos demônios etc., e até vencido; com relação a esta última situação, não saberia dizer por quem.”
[pág. 233]DEPOIMENTO DO PADRE LUDOVICO DE SAN GIOVANNI ROTONDO, CAPUCHINHO, DIA 18/06/1921, ÀS 11HS: “P.: Sobre o retrato moral e religioso de padre Pio. R.: Ocupa-se muito da oração, prolonga-a, fazendo com que se canse de esperá-lo, especialmente quando faz meditação. Quando fala, além da pessoa com quem conversa, parece que também se dirige a uma outra.
Diz-se comumente que fala com o anjo da guarda.”
[pág. 245] Giovanni Cavagnari. Obra: "Padre Pio: Seus milagres, seus carismas, sua vida. Ed. Artpress. São Paulo. 2014. 2ª edição. 96p." “Quando o pequeno Francisco estava no campo, ajudava seus pais cuidando de um rebanho de ovelhas. Na cidade, não achava graça na companhia das outras crianças, que brincavam numa piazza perto de sua casa;
comprazia-se muito mais na oração e no convívio visível com seu Anjo da guarda.”
[pág. 9]“O Padre Pio tinha grande devoção ao Arcanjo São Miguel — o qual apareceu três vezes no monte Gargano, perto de San Giovanni Rotondo, no final do século V — e constantemente aconselhava às pessoas que tivessem muita devoção aos Anjos da guarda. Uma vez, o Padre disse a seus filhos espirituais o seguinte: "Lembrai-vos de que Deus está dentro de nós quando estamos em estado de graça, e fora de nós quando estamos em estado de pecado mortal. Mas seu Anjo não nos abandona jamais. Ele é o nosso mais sincero e mais fiel amigo, inclusive quando incorremos no erro de o entristecer por nossa má conduta. Em outra ocasião, após ter visitado uma casa religiosa, disse ao clérigo que lhe tinha servido de cicerone: "Percorri vosso mosteiro, visitei todas as celas e vi os Anjos da guarda de todos aqueles que o habitam".
[pág. 67/68]