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Francesco Castelli. Obra: "Padre Pio: Sob investigação – A autobiografia secreta. Ed. Paulinas. São Paulo. 2012. 3ª edição. 363p."

ANÁLISE DO AUTOR SOBRE O INTERROGATÓRIO DO BISPO INQUISIDOR

“... o fenômeno no seu conjunto permanece inexplicável para quem não aceita uma referência sobrenatural. [...] E o homem que traz tais feridas é atravessado por dores contínuas, tem febres que chegam a 48°C, é, sem tréguas, oprimido por doenças crônicas e graves durante toda a sua vida.” [pág. 25]

INVESTIGAÇÃO DO BISPO INQUISIDOR DO SANTO OFÍCIO RAFFAELLO CARLO ROSSI:

“Eis Outro fato singular e que, caso seja verdade, "seria impressionantíssimo, em razão do que teria de miraculoso" porque sabe-se que o organismo humano não parece que possa atingir temperatura tão elevada. E, no entanto, no Padre Pio, o caso verificou-se muitas vezes, por vários anos, e o Padre Lorenzo, que se mostrava absolutamente incrédulo não apenas com relação a isso, mas a todo o resto, teve de convencer-se diante do que viu acontecer debaixo dos seus olhos e nas suas mãos. Não se creia, porém, que esse estado seja permanente no Padre Pio; muito pelo contrário, e isso explica como não o tinha notado, por exemplo, Dom Menghini. Dá-se em especiais circunstâncias de espírito; o mal que o leva a essa temperatura ou do qual essa temperatura é indício é — declarou-o Padre Pio — "mais mal moral do que físico"; ele tem "sentimentos advindos de imagens representativas do Senhor. Como em uma fornalha, mantendo sempre a consciência". E, realmente, um confrade testemunha que mesmo sofrendo dessa febre ele não fica abatido, levanta-se, movimenta-se e faz tudo. 0 que não há como negar que é muito mais singular e excepcional!” [pág. 168/169]

PRIMEIRO DEPOIMENTO DO PADRE LORENZO DE SAN MARCO IN LAMIS, SUPERIOR DOS CAPUCHINHOS DE SAN GIONAVVI ROTONDO, DIA 16/06/1921, ÀS 9HS:

“Como atrás referi, dizia-se que ele tinha febre muito alta, mas também como superior lhe dava pouca importância. Uma vez em que teve febre, eu quis usar o termômetro: o próprio padre desaconselhou-me, dizendo que se quebraria. Cedi, mas, numa segunda vez, quis experimentar de qualquer maneira, e o termômetro subiu até 43°C, isto é, até o último traço do marcador, mas não se quebrou. Uma terceira vez, foi usado um termômetro que marcava até 45°C, e o mercúrio subiu até o fim, sem, no entanto, se quebrar. Estava presente o doutor Franc. Antônio Gina e o doutor Angelo Maria Merla, médico da casa. [sic] socialista. Uma vez mais, eu quis medir a temperatura com um termômetro levado pelo doutor Festa, de Roma — que chegava aos 150°C —, e marcou 48°C. Assim, também passei a crer no que se dizia.” [pág. 200/201]

PRIMEIRO DEPOIMENTO DO PADRE IGNAZIO DE JELSI, CAPUCHINHO, DIA 16/06/1921, ÀS 10HS:

“P.: Sobre a saúde de Padre Pio. R.: Nunca se pode contar com ele. Algumas vezes está bem e, em outras, sofre. Não se pode fazer um juízo exato, porque não se conhece a origem da doença: não se sabe se são dores reumáticas, constipações etc. Verificou-se a febre a 48°C; mas ele não fica abatido: levanta-se, movimenta-se e faz tudo.” [pág. 217]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.