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Santa Gema Galgani (Itália, 1878-1903). Obra: "Santa Gema Galgani, escrito por Padre Germano de Santo Estanislau, CP. Editora Ecclesiae. 2014. São Paulo. 342p."

“Além disso, admiremos neste ponto as disposições da divina Providência. Gema não estava encerrada em convento de clausura. Vivia no mundo; várias vezes no dia tinha que sair de casa, quer para ver a família Giannini, quer para ir a igreja assistir à missa, receber a Sagrada Comunhão e fazer a visita ao Santíssimo Sacramento; o resto do dia passava nessa casa e poucas pessoas, da maior confiança da família Giannini, é que conheciam os fatos extraordinários que se operavam nela, e guardavam tal segredo que não era de todo conhecidos.” [pág. 99]

“...apraz-nos copiar o seguinte, tirado do relatório dado em 1901 pelo Padre Pedro Paulo; embora trate de assuntos dos quais deveremos expressamente ocupar-nos nos próximos capítulos. Referindo-se à Serva de Deus, escreve: “Aproveitando as ocasiões oportunas, conferenciei muitas vezes com Gema, ouvi sua confissão geral em três vezes, tanto era o cuidado com que a quis fazer, e pude convencer-me bem de que esta criatura conservava a inocência batismal. [...] Pude apreciar nela uma pureza angélica. Não só conserva intacta a inocência batismal, como, tanto quanto pude avaliar, jamais cometeu uma pequena falta com plena advertência em toda sua vida; sua humildade era profundíssima. Não tinha nenhuma estima de si mesma: desejava ser humilhada e repreendida; e tendo recebido desprezos e mortificações sem conta, nunca mostrou sentir por eles o menor desprazer; pelo contrário, parecia então mais contente, conservando o sorriso nos lábios. A obediência que praticava era singular, direi mesmo admirável. Jamais se opôs, não direi a uma ordem, mas até a um sinal ou desejo que eu ou alguma outra pessoa lhe manifestasse. Obedecia sempre com prontidão, simplicidade e alegria em toda a extensão da palavra, qualquer que fosse a imposição. E onde mais especialmente revelou a sua heróica obediência, foi no exercício da oração.“.” [pág. 100]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.