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Papa (Primado de Pedro, Sucessão apostólica)

 A Igreja primitiva acreditava no primado do bispo de Roma

Alex C. Jones Jr. (EUA – 1941-2017). Obra: "Não tem preço, Um pastor pentecostal e a esposa narram a sua conversão ao catolicismo. São Paulo. Ed. Quadrante. 2014. 251p." (pág. 134/135)

“Não era difícil para mim aceitar o papa. Na verdade, ele era um dos motivos da minha atração pelo catolicismo. Eu estudara a Igreja primitiva e entendia que ela acreditava no primado do bispo de Roma. A Igreja era, de fato, investida da autoridade para fazer o que fazia. Fazia perfeito sentido para mim. A Bíblia não podia ser uma autoridade por si só; podia apenas representar alguma autoridade nas mãos de quem possui a competência necessária para interpretá-la. Assim como a constituição dos Estados Unidos deve ser interpretada por um corpo de pessoas competentes, também a Bíblia sozinha não consegue ter autoridade: ela necessita da intervenção infalível de um corpo de intérpretes, que é a Igreja. Sem essa autoridade interpretativa, o real significado da Bíblia torna-se a mera opinião de cada um. É por isso que há mais de trinta mil denominações cristãs que proclamam ser a sua interpretação particular da Bíblia a verdade. Trinta e três mil igrejas declaram-se a si mesmas como a igreja, com o poder de fazer declarações absolutas a respeito da Bíblia. São Paulo escrevia a Timóteo que a Igreja (e não a Bíblia!) é "coluna e sustentáculo da verdade" (1 Tim 3, 15). Em janeiro de 1999, fui a um Rito de Aceitação na Paróquia Cristo Rei. Em meados de 1999, eu já sabia que a Igreja Católica era a Igreja de Jesus Cristo, a Igreja do Novo Testamento, dos apóstolos, dos mártires e dos santos: em suma, a Igreja da fé que evoluíra e se desenvolvera ao longo de mais de dois mil anos.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.