O ato de amor perfeito pode afastar as penas do Purgatório

"No dia 15 de Dezembro de 1935, Jesus mandava a Irmã Consolata escrever para todas as almas: ^[...] ...Não! Não é a multidão dos pecados que condena a alma, porque perdoo quando ela se arrepende; mas é a obstinação em não querer o meu perdão, em querer condenar-se. São Dimas, na cruz, tem só um ato de confiança em mim e muitos, muitos pecados; mas num instante é perdoado e, naquele mesmo dia do seu arrependimento, entra na posse do meu Reino e é um Santo! Vê o triunfo da minha misericórdia e da confiança em mim! Não, Consolata, o meu Pai, que me deu as almas, é maior e mais poderoso do que todos os demônios, sabes? E ninguém pode roubá-las da mão do meu Pai! Ó Consolata, confia, confia sempre; acredita cegamente que cumprirei todas as grandes promessas que te fiz, porque sou bom, sou imensamente bom e misericordioso e "não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva"» (Ez 33, 11).” ^{[pág. 57 e 59]}

A contrição perfeita afasta as penas do Purgatório “Aliás, muitas vezes teve ela a promessa formal de Jesus de que haveria de ir diretamente para o Paraíso sem passar pelo Purgatório. Assim, no dia 19 de Setembro de 1935: «Não, Consolata! Não iremos para o Purgatório, passaremos diretamente da cela para o Céu!» E já antes, respondendo aos seus receios sobre este ponto por causa dos pecados cometidos: «Ouve, Consolata! Diz-me: achas que Eu teria mudado a sentença, se o bom ladrão, além das suas culpas, também tivesse as tuas? — Não, Jesus, terias dito igualmente: "Hoje estarás comigo no Paraíso!” — Pois bem! Uma noite, dir-te-ei o mesmo.»” ^{[pág. 61]}

“O ato de amor perfeito, como qualquer ato sobrenatural, diminui as penas do Purgatório e também pode obter a remissão completa, se for realizado com um fervor e uma perfeição, cuja medida só o Senhor pode conhecer.” ^{[pág. 210]}