Revista Scientific American, Ano 17, nº 118, Outubro de 2018. Nastari Editores. “Comparamos o desempenho dos macacos com o de um grupo de crianças humanas, com idade de dois a quatro anos, fazendo a mesma coisa. Ambos os grupos prontamente anteciparam que a recompensa reapareceria na parte inferior do tubo: eles colocaram a mão sob a saída para preparar a captura. Em seguida, no entanto, tornamos os eventos um pouco mais difíceis de prever. O tubo reto foi substituído por um tubo em forma de Y de cabeça para baixo, que tinha duas saídas. Na preparação para a queda, tanto os macacos quanto as crianças de dois anos também tenderam a cobrir apenas uma das potenciais saídas, assim, acabaram pegando a recompensa em apenas metade dos testes. Mas as crianças de quatro anos imediatamente e consistentemente cobriram ambas as saídas com as mãos, demonstrando assim a capacidade de se preparar para pelo menos duas versões mutuamente exclusivas de um evento futuro iminente. Entre os dois e quatro anos de idade, pudemos observar esse planejamento de contingência aumentar em frequência.
Não vimos tal habilidade entre os macacos.”