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Beata Anna Catharina Emmerich (Alemanha, 1774-1824). Obra: "Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus - As Meditações de Anna Catharina Emmerich. MIR Editora. São Paulo. 2015. 11ª Edição." (pág. 483/484)

Depois recebeu Bartolomeu do céu a ordem de ir visitar a SS. Virgem. No entanto dirigiram-se os sacerdotes idólatras a Astíages, irmão de Polímio, acusando Bartolomeu de feiticeiro. Quando este, pois, voltou da reunião dos Apóstolos àquela terra, não chegou até lá, mas foi preso por emissários de Astíages e levado à presença deste, que lhe disse: "Seduziste meu irmão a adorar o teu Deus; eu te ensinarei agora a sacrificar ao meu.” Bartolomeu replicou: "Deus, que me deu o poder de mostrar a teu irmão, Satanás e expulsá-lo diante dele para o Inferno, há de dar-me também a força de esmagar os teus ídolos e de forçar-te a aceitar a fé." Logo depois veio um mensageiro, anunciando que o ídolo do rei caíra despedaçado. Então rasgou o rei a roupa com raiva e mandou açoitar Bartolomeu, que foi amarrado a uma árvore e esfolado vivo, mas neste martírio não deixou de pregar em alta voz, até que lhe atravessaram o pescoço com uma espada. Esfolaram-no, começando pelos pés e entregaram-lhe a pele nas mãos. Depois da morte lançaram o santo corpo às feras, mas alguns convertidos pobres tiraram-no de noite. Vi que Polímio o buscou, com muito povo e sepultou. Construíram-lhe uma capela sobre o sepulcro. O rei pagão, porém, e os sacerdotes idólatras que tinham acusado Bartolomeu, endoideceram, após treze dias e fugiram para o sepulcro do Apóstolo, pedindo socorro em alta voz; o rei converteu-se; os sacerdotes, porém, morreram de uma morte horrível."



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.