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Beata Anna Catharina Emmerich (Alemanha, 1774-1824). Obra: "Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus - As Meditações de Anna Catharina Emmerich. MIR Editora. São Paulo. 2015. 11ª Edição." (pág. 503/504)

“Depois vi Ágata ser lançada no cárcere, interrogada e açoitada. Cortaram-lhe os seios. Vi muitas vezes nos martírios o instrumento com que o fizeram e com o qual arrancavam grandes pedaços de carne dos corpos dos santos. Mas estes sentiam um auxílio milagroso de Jesus, que muitas vezes vejo refrigerá-los. Assim não desfaleciam, quando outros teriam caído desmaiados. [...] Ágata foi conduzida mais uma vez ao martírio. Num quarto abobadado havia fogões, sob os quais faziam fogo; tinham o feitio de caixotes profundos e nos lados interiores havia muitas pontas agudas e cortantes. Estavam ali muitos desses caixões, um ao lado do outro. As vezes eram diversos homens que neles eram torturados. Podia-se passar por entre os caixões, sob os quais ardia o fogo e assim eram assados vivos os que neles estavam deitados sobre cacos cortantes. Quando Santa Ágata foi lançada num tal caixão, tremeu a terra, um muro desabou, matando os dois amigos de Quintiano. O povo amotinou-se, ameaçando Quintiano, que fugiu. A santa Virgem foi levada novamente ao cárcere, onde morreu.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.