Revelacaocatolica.com
Anjos da guarda

 É preciso amar o anjo da guarda, para tê-lo sempre por perto

Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M.. (Alemanha – 1919-2009). Obra: "Espiritismo: orientação para os católicos. São Paulo. Edições Loyola. 1989. 2ª edição. 203p." (pág. 194)

“O anjo da guarda é particularmente invocado "para que nos ilumine". Pode e deve haver com o anjo verdadeira "conversação". Mas não é dado aos anjos penetrar em nossa intimidade mais profunda. Só Deus é o perscrutador dos corações. Falando da nossa consciência, ensina o Concílio Vaticano II que ela "é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus" (GS 16). Lá o anjo só entra se for convidado e lhe abrirmos o coração. "Enviado por Deus para nos servir" (Hb 1,14), alguma coisa real o anjo terá que fazer em nosso favor. Com ordem divina para nos ajudar, com vontade de socorrer, com possibilidade de auxiliar, com inúmeras oportunidades para isso, o anjo de fato nos favorece na medida em que nele confiarmos e a ele nos abrirmos. Mas também com relação aos anjos parece valer a admoestação do apóstolo: “Não apagueis o espírito" (1Ts 5,19). Desgraçadamente, pode o homem "apagar o espírito", anular sua ação, fechar-se em orgulhosa auto-suficiência, não querer o auxílio do anjo, não confiar nele, não rezar a ele, ignorá-lo, desprezá-lo, pode até negar sua existência. Devemos estar abertos para a ação do anjo, confiar nele, dar-lhe oportunidades, manifestar-lhe nossos pensamentos e desejos íntimos, querer receber suas iluminações, manter com ele verdadeiras relações de amizade: ele quer ser nosso companheiro e amigo!”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.