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Evangelhos
       Apócrifos (não reconhecidos pela Igreja)

 Natureza dos evangelhos apócrifos

Revista Superinteressante (Julho/2002)

“Parte desses evangelhos, chamados “apócrifos” (não se sabe ao certo quem os escreveu), fazem parte de uma biblioteca cristã do século IV descoberta em 1945 em cavernas do Egito. Os evangelhos estavam escritos em língua copta (povo do Egito).
O fato de esses textos terem sido comprovadamente escritos nos primeiros séculos da era cristã não quer dizer que eles sejam mais autênticos ou contenham mais verdades que os relatos que chegaram até nós como oficiais. Pelo contrário, até. Os coptas, que fundariam a Igreja cristã etíope, foram considerados hereges, porque não aceitavam a dupla natureza de Jesus (humana e divina). Para eles, Jesus era apenas divino e os textos apócrifos coptas defendem essa versão. Mesmo assim, eles trazem pistas para elucidar os fatos históricos.
A tentativa de entender o Jesus histórico buscando relacioná-lo a uma ou outra corrente religiosa judaica também foi infrutífera, como ficou demonstrado no final da tradução dos pergaminhos do Mar Morto, anunciada recentemente. Esses papéis, achados por acaso em cavernas próximas do Mar Morto, em 1947, criaram a expectativa de que pudesse haver uma ligação entre Jesus e os essênios, uma corrente religiosa asceta, cujos adeptos viviam isolados em comunidades purificando-se à espera do messias. O fim das traduções indica que não há qualquer ligação direta entre Jesus e os essênios, a não ser a revolta comum contra a dominação romana.”

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Maio de 2016

“Os chamados apócrifos livros são livros que descrevem a trajetória de vida de Jesus, considerados ilegítimos pela maioria das igrejas cristãs. A palavra "apócrifo", de origem grega, significa desconhecido, oculto ou secreto. Outro significado que ela pode receber é o de não autêntico. Deste modo, os livros que foram descartados, como as escrituras da infância e da adolescência de Jesus, compõem uma espécie de biografia não autorizada pela Igreja.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.