Revelacaocatolica.com
Revista Superinteressante (Julho/2002)

No final da década de 90, dois geólogos americanos da Universidade Columbia, Walter Pittman e Willian Ryan, criaram uma hipótese: por volta do ano 5600 a.C., ao final da última era glacial, o Mar Mediterrâneo havia atingido seu nível mais alto e ameaçava invadir o interior da Ásia na região hoje ocupada pela Turquia, mais precisamente a Anatólia. Num evento catastrófico, o Mediterrâneo irrompeu através do Estreito de Bósforo, dando origem ao Mar Negro como o conhecemos hoje. Um imenso vale de terras férteis e ocupado por um lago foi inundado em dois ou três dias.
Os povos que ocupavam os vales inundados tiveram que fugir às pressas e o mais provável é que a maioria tenha morrido. Os sobreviventes, porém, tinham uma história inesquecível, que ecoaria por milênios. Alguns deles, chamados ubaids, atravessaram as montanhas da Turquia e chegaram à Mesopotâmia, tornando-se os mais antigos ancestrais de sumérios, assírios e babilônios. Estaria aí a origem da narrativa de Gilgamesh [e do Dilúvio da Bíblia]. Essa teoria foi recebida por arqueólogos e antropólogos como fantástica demais para ser verdadeira.
No entanto, no verão de 2000, o caçador de tesouros submersos Robert Ballard, o mesmo que encontrou os restos do Titanic, levou suas poderosas sondas para analisar o fundo do Mar Negro nas proximidades do que deveriam ser vales de rios antes do cataclisma aquático. Ballard encontrou restos de construções primitivas e a análise da lama colhida em camadas profundas do oceano provaram que, há 7 600 anos, ali existia um lago de água doce. A hipótese do grande dilúvio do Mar Negro estava provada.

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Maio de 2016

“A existência da arca que, segundo a Bíblia, carregou um casal de animais de cada espécie, nunca foi comprovada cientificamente. Entretanto, alunos do curso de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, resolveram testar a viabilidade da obra em si. Para isso, estabeleceram uma relação entre as medidas encontradas no livro e o sistema métrico para facilitar a conversão, o que resultou uma construção de 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura. Além disso, foi determinada a substituição de materiais propostos pela Bíblia por aqueles com densidades parecidas. Desta maneira, os estudantes chegaram à conclusão de que a arca pesaria 1,2 milhões de quilos, podendo carregar 51 milhões. Ou seja, seria possível o transporte dos animais.”

Revista eletrônica Guia Segredos da Bíblia, ano 2, nº 2, online Editora – 05/04/2018

"A Descoberta do Dilúvio
Em 1928, o arqueólogo britânico Leonard Woolley, que havia dois anos escavava o sítio de Ur, importante cidade-estado suméria, no território do atual Iraque, descobriu as sepulturas reais da cidade, contendo tesouros arqueológicos e artísticos incalculáveis que permitiram reconstituir o que podia ter sido a civilização sumeriana. Em seguida, Leonard Woolley passou a escavar o terreno logo abaixo das tumbas reais, encontrando depósitos de aluviões e, sob estes, uma camada inferior à da cidade, cujos fragmentos de cerâmica descobertos eram bem anteriores à cerâmica de Ur. Woolley conclui que grupos humanos haviam existido no local, antes da Suméria e, provavelmente, haviam sido destruídos por alguns cataclismos que provocaram o espesso depósito de aluviões. Woolley julgou haver encontrado indícios do dilúvio. O arqueólogo mandou cavar outro poço, um pouco mais distante, que revelou os mesmos depósitos. Então, abriu um terceiro poço, mais longe e numa elevação natural, onde não encontrou os depósitos de aluviões. Desse modo, Woolley concluiu que inundações catastróficas haviam feito submergir por completo aquela região. Mais sondagens foram realizadas para que se pudesse determinar a extensão da área que havia sido atingido pelo cataclismo. Com efeito, foram encontradas camadas do dilúvio na região de Ur, em Kish, em Uruk e, por último, em Nínive, datadas do quarto milênio aC. Desse modo, uma das interpretações que os estudiosos apresentaram para o dilúvio é que esse cataclismo foi uma série de inundações provocada por violentas cheias do Eufrates e do Tigre em épocas diferentes, por volta de 3200-3000 e de 2800-2700 aC. Segundo as pesquisas, as inundações afetaram todo o vale do Tigre e do Eufrates, pelo menos até Nínive.
Fato Concreto:
Com as descobertas de Leonard Woolley, os pesquisadores concluíram que a história do dilúvio tem um fundamento real. Contudo, a catástrofe não afetou toda a Terra nem destruiu todo o gênero humano. Teve, provavelmente, proporções terríveis, com mortes e desaparecimentos de, talvez, cidades inteiras. O fenômeno impressionou de tal maneira os sobreviventes da região mesopotâmica que estes acreditaram que a humanidade tinha desaparecido."



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.