Revista eletrônica Superinteressante. Editora Abril. Edição nº 376. Junho/2017 “Jesus, no Alcorão, é retratado como um dos profetas que precederam Maomé. Mas trata-se de um homem comum, sem caráter divino. Maria, sua mãe, aparece mais no livro sagrado do islamismo do que nos Evangelhos. É vista como um exemplo máximo de virtude.”
[...] “Em 629, com os Quraysh cansados de guerra e o islã mais forte do que nunca, o Profeta reuniu um exército de 10 mil homens e marchou para Meca. Acabou conquistando a cidade sagrada sem nem derramar sangue, já que o inimigo se rendeu na hora. Pronto. Com Meca sob seu controle, Maomé agora era o homem mais poderoso da Arábia. Um destino que parecia distante do menino que nasceu sem pai e perdeu a mãe tão cedo. Seu primeiro ato foi libertar todos os escravos de Meca. O segundo, despejar os deuses da Caaba, destruindo as imagens deles e consagrando o santuário a Allah — a Pedra Negra ficou, para a alegria de quem gosta de meteoritos.
Maomé também poupou as estátuas de Jesus e da Virgem Maria, os únicos personagens do Alcorão representados por imagens dentro da Caaba.”