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Revista História em Foco. Editora Alto Astral. Dezembro/2016

o “Foi criada em 1534, pelo rei inglês Henrique VIII, que rompeu com a Igreja Católica, após o Papa se recusar a anular seu casamento com Catarina de Aragão, por ela não poder lhe dar um herdeiro homem. Na nova igreja, o Papa não podia interferir, assim ele casou-se com Ana Bolena. O novo casamento, porém, não durou muito, pois ela fracassou na missão de dar um varão ao rei da Inglaterra.”

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Novembro/2017

“Devido à aproximação do rei com a burguesia, um forte movimento de separação da Igreja Católica cresceu no início do século XVI. Apesar da ajuda inicial de Henrique VIII em frear o desenvolvimento protestante, seu desejo de ter um sucessor homem o fez procurar mais de um casamento, gerando uma rixa entre ele e o Papa Clemente VII, pois tal ideia iria contra os princípio da igreja romana. Tendo controle sobre o Parlamento, forçou uma reforma religiosa, criando o Anglicanismo, onde o rei seria a figura máxima da hierarquia.”
“Os ingleses criaram a própria igreja por conveniência e pela necessidade política. "A influência espanhola sobre a Igreja era grande" [...] Com o rei Henrique VIII se separando de sua primeira esposa, a espanhola Catarina de Aragão, e com o posterior afastamento diplomático e crescente tensão entre as duas nações, era essencial que a Inglaterra assumisse uma outra religião estatal. Sem a possibilidade de se livrar de Catarina, Henrique VIII viu uma alternativa no exemplo dado por Lutero de rompimento com a Igreja. Ele assinou então o Ato de Supremacia em 1534, declarando-se o chefe da Igreja na Inglaterra, dando-lhe o poder de se divorciar, além de ter o poder de ficar com os impostos que antes seriam enviados para Roma.”
“Com a morte do rei Henrique VIII na Inglaterra, sua filha e primeira herdeira, Maria I, tentou fazer o mesmo no país e reverter a reforma que gerou a Igreja Anglicana, mas acabou derrotada e condenada após perseguir de maneira tão violenta os protestantes, ganhando o apelido de Maria Sanguinária (Bloody Mary).”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.