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Evangelhos
       Apócrifos (não reconhecidos pela Igreja)

 Porque os evangelhos apócrifos não são aceitos pela Igreja?

Revista História em Foco - História das Religiões. Ano 5, nº 7, Fevereiro de 2017. Editora Alto Astral. Título da reportagem: “Evangelhos Apócrifos – Fora da Bíblia”.

“”Os apócrifos tiveram ação na misericórdia popular e em várias obras artísticas. São obras religiosas centradas no messias prometido que foram recusadas pelos cristãos dos primeiros séculos e que não se depararam na relação dos livros da Bíblia. Dessa forma, os apócrifos não foram aceitos porque eram visualizados como pouco leais, já que foram escritos em uma época em que os Apóstolos e todos os observadores dos fatos ligados à vida e morte de Jesus Cristo já haviam sumido”, explica o professor de filosofia João Júnior. [...] “O primeiro catálogo oficial das sagradas escrituras conforme o uso cristão foi promulgado no Concílio Regional de Hipona, na África do Norte em 393 E.C. (Era Cristã). Reiterado no Concílio de Cartago em 419 E.C., foi confirmado em 692 pelos orientais e ocidentais no Concílio de Florença, em 1441. Para os cristãos católicos, o Concílio de Trento promulgou em 1546 oficialmente o canon da atual Bíblia Católica", explica Reinaldo José Barroso, pós-graduado em teologia. [...] Na visão do pós-graduado em teologia Reinaldo José Barroso, "esses textos apresentam Jesus a partir um movimento sectário chamado “Gnoticismo”. São escritos posteriores aos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas. Não trazem nenhum dado confiável que possa completar as informações dos evangelhos atuais”. Contudo, “eles são úteis para reconstruir as crenças populares do Judaísmo na época Neotestamentária e para identificar certas correntes heréticas obscuras da igreja primitiva”, destaca Barroso.”

Revista História em Foco. Editora Alto Astral. Janeiro de 2019. Título da Capa: “Maria Madalena, injustiçada pela História”.

“São Obras religiosas centradas no messias prometido que foram recusadas pelos cristãos dos primeiros séculos e que não se depararam na relação dos livros da Bíblia. Dessa forma, os apócrifos não foram aceitos porque eram visualizados como pouco leais, já que foram escritos em uma época em que os Apóstolos e todos os observadores dos fatos ligados à vida e morte de Jesus Cristo já haviam sumido”, explica o professor de filosofia João Júnior. Os evangelhos apócrifos foram discutidos no Primeiro Concílio de Niceia, realizado entre 20 e 25 de julho de 325, na cidade de Niceia (atual Turquia). O evento havia sido convocado pelo imperador romano Constantino, que havia se convertido ao Cristianismo e tornado a religião lícita em 314. Na ocasião, 300 bispos de diversas regiões participaram e decidiram pela adoção da doutrina da Divina Trindade — unidade entre Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, Jesus provém da mesma substância que Deus, representando o Pai que se fez presente entre os seres humanos. O problema era que alguns evangelhos usados até então e conhecidos pelo povo contradiziam essa formação, o que fez com que muitos textos fossem banidos. Contudo, o cânon bíblico só foi efetivamente estabelecido anos depois. "O primeiro catálogo oficial das sagradas escrituras conforme o uso cristão foi promulgado no Concílio Regional de Hipona, na África do Norte em 393 E.C (Era Crista). Reiterado no Concílio de Cartago em 419 E.C, foi confirmado em 692 pelos orientais e ocidentais no Concílio de Florença, em 1441. Para os cristãos católicos, o Concilio de Trento promulgou em 1546 oficialmente o cânon da atual Bíblia Católica”, explica Reinaldo José Barroso, pós-graduado em teologia.

Revista História em Foco. Editora Alto Astral. Janeiro de 2019. Título da Capa: “Maria Madalena, injustiçada pela História”.

“Na visão do pós-graduado em teologia Reinaldo José Barroso, “esses textos apresentam a Jesus a partir perspectiva um movimento chamado “Gnoticismo”. São escritos posteriores aos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas. Não trazem nenhum dado confiável que possa completar as informações dos evangelhos atuais.”. Contudo “eles são úteis para reconstruir as crenças populares do Judaísmo na época Neotestamentária e para identificar certas correntes heréticas obscuras da igreja primitiva”, destaca Barroso.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.