Lawrence Joffe. Obra: "A História Épica do Povo Judeu. São Paulo. 2017. Editora M.Books do Brasil. 368p." “Até a conversão do imperador Constantino ao cristianismo em 312 d.C., os cristãos, na verdade, foram mais vitimados do que os judeus. Roma aceitava o judaísmo como uma religião lícita (religião legítima), enquanto considerava o cristianismo um culto bizarro. Os cristãos eram culpados pela peste, jogados aos leões e ameaçados de morte por não oferecerem sacrifícios aos deuses romanos. Muitos cristãos se esconderam em catacumbas subterrâneas e a maioria dos primeiros santos foi martirizada. A violência romana alcançou seu auge sob o imperador Diocleciano, que governou de 284 a 305 d.C., e seu sucessor Galério. Igrejas e escrituras foram destruídas e os cristãos submetidos a punições, como cegamento, mutilação e castração. Fora do império, governantes pagãos góticos também perseguiram os cristãos, os quais viam como uma ameaça.”
[pág. 146]“Vários dos primeiros papas foram martirizados, às vezes juntamente com suas congregações, e foi apenas com o Édito de Milão em 313 d.C. que a instituição papal começou a adquirir seu poder posterior.”
[pág. 160]