Maria Valtorta (Itália, 1897-1961). Obra: "O Evangelho como me foi revelado" (1944-1950) (Vol. 2 – Primeiro ano da vida pública de Jesus – Cap. 126. A pregação nas águas claras. “Você não deve matar”. A morte de Doras – Página 155 – 10/03/1945) [Jesus diz:] Em um acesso de raiva, a mão de alguém também pode se tornar uma arma, ou uma pedra arrancada do chão, ou um galho tirado de uma árvore. Mas aquele que inspeciona sua adaga ou machado, com determinação fria, e o afia se achar que não está afiado o suficiente, então o esconde com segurança em seu corpo para que, embora não seja visto, possa ser facilmente agarrado, e estando assim pronto vai para o seu inimigo, certamente não pode dizer: “Não tinha a intenção de atacar”. Quem prepara um veneno colhendo ervas e frutas venenosas, faz um pó ou uma bebida com elas que oferece à vítima como especiarias ou como um suco, certamente não pode dizer: “Eu não queria matar”.
E agora ouçam, vocês mulheres, assassinas tácitas e impunes de tantas vidas. Também é assassinato desprender um fruto que está crescendo no ventre, ou porque é de semente culpada, ou porque é um embrião que não é desejado, sendo um fardo inútil para os vossos corpos e para as vossas riquezas. Só há uma maneira de não ter esse fardo: ser casta. Não junte o homicídio à luxúria, a violência à desobediência, e não pense que Deus não vê, simplesmente porque o homem não vê. Deus vê tudo e se lembra de tudo. Você deve se lembrar disso também.