Pedro Siqueira (Brasil). Obra: "Todo mundo tem um anjo da guarda: Ensinamentos sobre os seres espirituais que nos protegem. Ed. Sextante. 2016. Rio de Janeiro. 149p." (pág. 31/32) “Seja como for, em cada coro encontram-se criaturas muito parecidas. Assim, aos olhos capazes de vê-las, mas com pouca experiência nessa prática, todos os arcanjos são iguais. Se, contudo, compararmos criaturas de coros diversos, vamos encontrar diferenças mais marcantes, como, por exemplo, anjos e virtudes — não encontraremos qualquer traço de igualdade. As três hierarquias e os nove coros celestes constituem as divisões que considero mais didáticas para classificarmos os seres angélicos. Os coros encontram-se agrupados de três em três dentro das hierarquias, conforme o seguinte esquema:
1ª HIERARQUIA => SERAFINS, QUERUBINS e TRONOS.
2ª HIERARQUIA => DOMINAÇÕES, VIRTUDES e POTESTADES.
3ª HIERARQUIA => PRINCIPADOS, ARCANJOS e ANJOS.
A primeira hierarquia reúne os seres angélicos que estão mais próximos de Deus: serafins (citados em Isaías 6, 2), querubins (Gênesis 3, 24; Êxodo 25, 18; 1 Reis 6, 23; Salmos 18, 11; Ezequiel 10, 3; Daniel 3, 55) e tronos (Colossenses 1, 16). A segunda, um pouco mais afastada do Todo-Poderoso, é composta por dominações (Efésios 1, 21), virtudes (Ef 1, 21) e potestades (Ef 1, 21; 1 Pedro 3, 22). Na terceira e última estão os principados (Colossenses 1, 16), arcanjos (Tobias 3, 16-17; Daniel 8, 16; 9, 21; 10, 13-21; 12, 1) e anjos. Em nosso planeta, atuam as criaturas da última hierarquia. As demais não têm ação direta sobre nossa realidade. Na ordem de importância, tomando-se por base os poderes que detêm e o comando que exercem aqui, temos, em primeiro lugar, os principados. A seguir, os arcanjos e, por fim, os anjos.”