Maria Valtorta (Itália, 1897-1961). Obra: "O Evangelho como me foi revelado" (1944-1950) (Vol. 4 – Segundo ano da vida pública de Jesus – Cap. 275. Quatro novos discípulos. Uma lição sobre obras corporais e espirituais de misericórdia – Página 000 – 08/09/1945) [Jesus diz:] Não seja avarento ou orgulhoso do que você sabe. Mas dê com humilde e generosidade.
E dai o alívio límpido da caridade da oração aos vivos e aos mortos que têm sede de graças. A água não deve ser recusada a gargantas ressecadas. O que, portanto, deve ser dado aos corações dos angustiados viventes,
e às almas que expiam dos mortos? Orações, orações prolíficas porque cheias de amor e espírito de mortificação.
A oração deve ser verdadeira, não mecânica como o barulho de uma roda na estrada. É o barulho ou a roda que faz o carrinho andar? É a roda que se desgasta para fazer o carrinho avançar. O mesmo se aplica à oração mecânica vocal e à oração ativa. A primeira é sólida e nada mais. Esta última é o trabalho, em que as forças se esgotam e o sofrimento aumenta, mas atinge seu objetivo. Ore mais com a mortificação do que com os lábios
e dará alívio aos vivos e aos mortos, cumprindo a segunda obra da misericórdia espiritual.
O mundo será salvo mais pelas orações daqueles que sabem orar, do que por batalhas mortais estrondosas inúteis.