Maria Valtorta (Itália, 1897-1961). Obra: "O Evangelho como me foi revelado" (1944-1950) (Vol. 6 – Terceiro ano da vida pública de Jesus – Cap. 414. Repreensão contra fariseus e doutores no banquete na casa Helkai, membro do Sinédrio – Página 180 – 10/04/1946) [Maria Valtorta comenta:] Jesus é interrompido por um doutor da lei que também se levanta para contradizê-lo. «Mestre, também nos ofendes ao falar assim; e isso não é vantajoso para você, porque temos que julgá-lo.»
[Jesus diz:] "Não. Vocês não. Vocês não podem me julgar. Vocês serão julgados, não são os juízes, e é Deus quem os julgará. Vocês podem falar e emitir sons com os lábios. Mas mesmo a voz mais poderosa não pode alcançar o céu ou ressoar em todo o mundo. Depois de um curto espaço cai no silêncio ... E depois de um curto espaço de tempo cai no esquecimento. Mas o julgamento de Deus é uma voz duradoura que não está sujeita ao esquecimento. Séculos se passaram desde que Deus julgou Lúcifer e Adão. Mas a voz do julgamento não se perdeu. E suas consequências ainda duram.
E se eu vim trazer de volta a Graça aos homens, através do Sacrifício perfeito, a sentença sobre a ação de Adão permanece o que é, e sempre será chamada de "Pecado Original". Os homens serão redimidos, eles serão lavados com uma purificação superior a qualquer outra, mas eles nascerão com aquela mancha, porque Deus decidiu que essa mancha estará em todo homem nascido de mulher, com exceção daquele, que não foi feito por obra do homem, mas pelo Espírito Santo [Jesus], e com exceção da Mulher Preservada [Nossa Senhora] e do Homem Pré-Santificado [João Batista], virgens para sempre. A Primeira, para que seja a Virgem Mãe de Deus, o último para que ele seja o precursor do Inocente, já nascido puro, por uma pré-fruição dos méritos infinitos do Salvador Redentor.