Maria Valtorta (Itália, 1897-1961). Obra: "Lições sobre a Carta de São Paulo aos Romanos" (1948-1950) (Página 103 – Lição n° 40 – 22/06/1950) O Espírito Santo diz,
[...] Muitas vezes – e Paulo é um exemplo – de grandes misérias, de potes de barro talvez cheios de vícios de luxúria e ódio, Deus tira [deles] Seus vasos escolhidos.
Ele é como o oleiro. Ele é o divino Oleiro. Com os mesmos materiais ele faz os potes, todos os potes. Com a mesma substância. Do mesmo jeito. Ele coloca as mesmas coisas dentro deles. Ele dá a todos uma mesma missão e um mesmo fim. Seu Pensamento conhece aqueles que permanecerão fiéis até o fim e à missão, e aqueles que não o farão. No entanto, não é Ele quem os deseja assim. É o material que quer ou não quer ser fiel.
E a paciência divina tudo suporta. Ele sabe esperar. Faz dos homens – vasos escolhidos ou condenados, da caridade ou do ódio, da verdade ou da falsidade, da castidade ou da concupiscência – o meio pelo qual tentar outros homens em sua vontade de salvação ou de ruína, da cupidez ou do amor à pobreza espiritual pelo desapego de tudo o que não é de Deus, da rebelião ou da mansidão, da cólera ou de um doce grito de dor, da injustiça ou da justiça, da dureza ou da misericórdia, da tripla concupiscência ou de tripla pureza, de irascibilidade ou de paz, de perseguição aos irmãos ou de lealdade mesmo durante uma perseguição para recompensar ou punir, conforme o que o mérito ou demérito exigir. E também para fazer brilhar o Seu Poder, dando o Reino aos que respondem às Suas luzes, aos Seus convites, aos Seus mandamentos, e retirando-o daqueles que se autoproclamam “deuses e justos”, que não se inclinam para Suas Vozes, chamando Suas luzes de “trevas” e Seus prodígios, as sugestões de Satanás.
[...] Todas as pessoas foram admitidas e são admitidas neste Templo, altar e sacrifício porque todo homem é criado por Deus, ele tem a mesma origem, o mesmo fim e o os mesmos direitos de uma criança com o Pai que é misericordioso e compassivo para com todos aqueles que se voltam para Ele. »