^{[Jesus diz ao agricultor:]} Porque se é verdade que Deus concede sol e ar puro aos bons e aos maus, para que vivam e se tornem melhores se forem bons, e possam ser convertidos se forem maus, também é justo que a proteção do pai deve voltar-se para outro lugar como um castigo para os ímpios, para lembrá-los de Deus, por meio de alguma dor, »
^{[o agricultor diz:]} «A dor nem sempre é má?»
^{[Jesus diz:]} «Não, meu amigo, é má do ponto de vista humano, mas do sobrenatural é boa. Aumenta os méritos dos justos, que a aceitam sem desespero ou rebelião e a oferecem, como se oferecem com resignação, como um sacrifício para expiar as próprias imperfeições e as faltas do mundo, e é uma redenção para aqueles que não são bons. »
^{[o agricultor diz:]} «É tão difícil sofrer!» diz o agricultor, a quem se juntam os familiares, cerca de dez pessoas ao todo, adultos e crianças.
^{[Jesus diz:]} «Eu sei que o homem acha difícil. E sabendo que ele iria achar isso tão difícil, o Pai não deu a Seus filhos nenhuma tristeza. Isso veio devido ao pecado. Mas quanto tempo dura a tristeza na terra? Na vida de um homem? Pouco tempo. É sempre curto, mesmo que dure a vida inteira. Agora digo: não é melhor sofrer por pouco tempo do que para sempre? Não é melhor sofrer aqui do que no Purgatório? Considere que o tempo é multiplicado mil vezes. Oh! Eu te digo solenemente: você não deve amaldiçoar a dor, mas abençoá-la, e você deve chamá-la de “graça” e “misericórdia”. »

Nota/comentário do site revelacaocatolica.com:

No volume 4 do “Evangelho como me foi revelado”, a editora insere a seguinte explicação na nota n. 64 (pág. 156): Purgatório. Embora a palavra em si não fosse conhecida naquela época, os judeus estavam familiarizados com o conceito (conforme expresso em 2 Macabeus 12:45). Em outra parte do trabalho, Jesus também usa a expressão “Purificação” da alma como “preparação para a bem-aventurança final e permanente".