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Rosário (Terço)

 Origem do Rosário; diferença entre Terço e Rosário

Scott Hahn. Obra: "Salve, Santa Rainha - A mãe de Deus na palavra de Deus. Ed. Cleófas. 2015." (pág. 127)

“Onde tudo começou? É quase impossível dizermos. Diz a lenda, que a própria Maria apareceu a São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos, e lhe entregou as contas do rosário e lhe ensinou a rezar. Com efeito, Domingos e seus frades merecem a maior parte do crédito pela propagação e devoção na Alta Idade Média.No entanto, a História indica que os cristãos já recitavam o rosário antes mesmo de São Domingos nascer. Provavelmente, a oração se desenvolveu ao longo dos séculos. Os cristãos no Oriente tinham o hábito de contar as orações em cordas de contas ou em cordas atadas. Os monges usavam essas cordas para manter a contagem, enquanto recitavam os 150 salmos da Bíblia.
Os cristãos mais simples, muitos dos quais não sabiam ler, adaptaram essa prática substituindo as 150 recitações dos Salmos por outras orações. Essa prática foi chamada por isso, de o "saltério do homem pobre" e a oração mais frequentemente rezada era a Ave-Maria, recitada cerca de quinze vezes a cada dez rodadas.”

SUPLEMENTO: Revelações privadas de videntes católicos (Não reconhecidas oficialmente pela Igreja):
    Pedro Siqueira (Brasil – 1971-X). Obra: "Viagens Místicas: Minhas esperiências com anjos e santos em peregrinações pelo mundo. Ed. Sextante. 2021. Rio de Janeiro. 141p." (pág. 19/20)

    Não se sabe com exatidão quem criou o rosário ou quando isso ocorreu. Algumas fontes sugerem que sua origem remonta ao século IX, nos mosteiros e conventos católicos, onde os religiosos rezavam os 150 salmos. A partir daí, surgiu a prática dos 150 Pai-Nossos ou Ave-Marias.
    Em 1365, fez-se uma combinação das orações, dividindo as 150 Ave-Marias em 15 dezenas e colocando um Pai-Nosso no início de cada uma delas. Por volta de 1500 foi estabelecido que, a cada dezena, seria meditado um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o rosário de quinze mistérios. A partir de então, a devoção passou a ser em três partes: mistérios gozosos (o nascimento e infância de Jesus), mistérios dolorosos (o sacrifício de Jesus na cruz) e mistérios gloriosos (a ressurreição de Jesus).
    Cada grupo de mistérios equivalia a um terço do rosário.
    Por isso, nós, brasileiros, o denominamos "terço".
    Em 2002, o papa João Paulo II, por meio da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, recomendou a inserção de um quarto mistério no rosário: o luminoso, sobre o mistério de Jesus junto ao povo. Ainda assim, pelo hábito, continuamos a chamar de terço cada grupo de mistérios.



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.