Pedro Siqueira (Brasil – 1971-X). Obra: "Viagens Místicas: Minhas esperiências com anjos e santos em peregrinações pelo mundo. Ed. Sextante. 2021. Rio de Janeiro. 141p." (pág. 121/123)Quando entrei, uma das guias me informou que aquele complexo fora construído por ordem de Santa Helena, mãe do imperador Constantino. Isso me agradou muito, pois, volta e meia, essa santa me auxilia nos terços que dirijo, transmitindo mensagens ao povo.
Havia uma fila enorme, que se estendia por dentro da igreja, para entrar na gruta onde a Sagrada Família habitou. De um canto, fiquei observando nosso grupo se juntar à fila.
Alguns minutos depois, Santa Helena me apareceu, com um vestido branco, e disse que Jesus havia de fato nascido naquela localidade. Isso encheu meu coração de alegria. Comecei a procurar com os olhos espirituais o local exato, mas dali não pude precisar.
[...] Quando saí por outra escada, que dava numa lateral da igreja,
avistei São Jerônimo, outro santo que colabora intensamente com os terços que conduzo. Ele estava em pé, num jardim do lado de fora, e me convidou a ir até outro local:
- Venha ver onde eu vivi.
Eu o segui de imediato. Ele me levou a outra Igreja do complexo, a Basílica de Santa Catarina. Lá dentro, caminhei um pouco e virei à direita, onde havia uma escada.
Ao descê-la, terminei num lugar que mais parecia um conjunto de cavernas. Ali vi inscrições e uma imagem representando São Jerônimo. O santo viveu ali porque sabia que a Sagrada Família havia habitado naquelas grutas.
No interior das cavernas brilhava uma luz esverdeada muito intensa. Perguntei a São Jerônimo o porquê e ele me explicou que São José dormira ali. E de fato algumas inscrições na pedra informavam exatamente isso. Fiquei impressionado com a força daquele local. Para mim, que sou devoto de São Jerônimo e de São José, aquele lugar inspirou uma oração muito profunda. Satisfeito, pedi a intercessão de ambos os santos para os meus pedidos.