Pedro Siqueira (Brasil – 1971-X). Obra: "Viagens Místicas: Minhas esperiências com anjos e santos em peregrinações pelo mundo. Ed. Sextante. 2021. Rio de Janeiro. 141p." (pág. 126) Na hora em que os sacerdotes iniciaram a missa, vi os anjos que os acompanhavam, vestidos de verde, amarelo, vermelho, branco. Alguns dos anjos de verde se posicionaram à frente do altar, voltados para o povo.
No ofertório, olhei para cima e vi que o sol havia se posicionado justamente entre as faixas de toldos. Nessa hora, o milagre começou. Seu brilho sumiu e ele virou uma hóstia, movendo-se pelo céu, e uma aliança de ouro se formou em torno dela. Minha mãe, que estava perto de mim, logo apontou para ele, toda sorridente. Algumas pessoas que também conseguiam ver o sol pelas frestas ficaram impressionadas e encantadas, pois nunca haviam presenciado uma transformação dessas.
No momento da comunhão, um número maior de anjos se posicionou no meio do povo e suas luzes começaram a brilhar forte, acendendo e apagando por todo o local. Isso aconteceu porque eles estavam se movimentando, e sua velocidade é muito grande para nossos olhos acompanharem. A impressão que temos é que a luz pisca em um lugar e em seguida pisca em outro.
Para meu espanto, algumas pessoas conseguiram ver as luzes piscantes. Quando terminou a missa, vieram me perguntar o que tinha sido aquilo. Expliquei que eram anjos e elas ficaram muito emocionadas. A notícia correu o grupo, provocando um alvoroço.