Pedro Siqueira (Brasil – 1971-X). Obra: "Viagens Místicas: Minhas esperiências com anjos e santos em peregrinações pelo mundo. Ed. Sextante. 2021. Rio de Janeiro. 141p." (pág. 123/125) Pouco antes de embarcar para a Terra Santa, eu tivera um sonho muito vívido: cerca de 50 metros à minha frente, dois homens caminhavam com Jesus, conversando. Podia sentir a dureza do solo e a poeira, além do sol no rosto.
Demorei algo em torno de um minuto para identificar que aqueles eram Jesus e dois de seus discípulos.
[...] Eu já tinha visto o rosto de Jesus alguns anos atrás, na porta do sacrário do Santuário da Medalha Milagrosa, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, era uma imagem bidimensional, em preto e branco. Dessa vez, pude vê-lo com mais detalhes, como se fosse ao vivo: um homem de aproximadamente 1,80 metro, com ombros largos e em boa forma. Vestia uma túnica clara (uma cor de areia próximo ao branco) e sandálias de couro. Seus cabelos eram compridos, na altura dos ombros, um castanho-claro que reluzia ao sol. Tinha barba da mesma cor. Seus olhos eram azuis e a pele, clara, bronzeada pelo sol.
[...] Antes do desfecho da conversa entre Jesus e os dois discípulos, acordei, ainda de madrugada. Muito impressionado, chamei por meu anjo da guarda. Ele surgiu e me explicou:
— Você viu a cena da chegada de Jesus à hospedaria, com dois de seus discípulos, no caminho de Emaús.
Desde esse dia, cismei que precisava ir a Emaús para conferir cada detalhe da minha visão. Finalmente o dia chegara.
O administrador do complexo falava bem hebraico e árabe, arranhava o inglês e não falava nada de português.
Ainda assim, consegui conversar com ele para tentar descobrir onde seria aquela hospedaria do sonho.
O lugar tinha diversas ruínas, porque igrejas haviam sido construídas ali e depois destruídas pelas muitas guerras da região. O homem me explicou que, subindo um pouco mais o morro, ficava a aldeia de Emaús. Ele me disse que eu poderia ir até lá, embora não houvesse mais nada de pé.
Assim que comecei a caminhar, vi uma luz mesclada de azul e rosa, que cortava um grande espaço de luz azul-acinzentada. Tudo brilhava. Logo identifiquei um pedaço do local do meu sonho. Fiquei muito satisfeito, porque se tornou claro para mim que Jesus havia passado ali com os discípulos.
Pedro Siqueira (Brasil – 1971-X). Obra: "Viagens Místicas: Minhas esperiências com anjos e santos em peregrinações pelo mundo. Ed. Sextante. 2021. Rio de Janeiro. 141p." (pág. 123/125) [...] Eu já tinha visto o rosto de Jesus alguns anos atrás, na porta do sacrário do Santuário da Medalha Milagrosa, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, era uma imagem bidimensional, em preto e branco. Dessa vez, pude vê-lo com mais detalhes, como se fosse ao vivo: um homem de aproximadamente 1,80 metro, com ombros largos e em boa forma. Vestia uma túnica clara (uma cor de areia próximo ao branco) e sandálias de couro. Seus cabelos eram compridos, na altura dos ombros, um castanho-claro que reluzia ao sol. Tinha barba da mesma cor. Seus olhos eram azuis e a pele, clara, bronzeada pelo sol.
[...] Antes do desfecho da conversa entre Jesus e os dois discípulos, acordei, ainda de madrugada. Muito impressionado, chamei por meu anjo da guarda. Ele surgiu e me explicou:
— Você viu a cena da chegada de Jesus à hospedaria, com dois de seus discípulos, no caminho de Emaús.
Desde esse dia, cismei que precisava ir a Emaús para conferir cada detalhe da minha visão. Finalmente o dia chegara.
O administrador do complexo falava bem hebraico e árabe, arranhava o inglês e não falava nada de português.
Ainda assim, consegui conversar com ele para tentar descobrir onde seria aquela hospedaria do sonho.
O lugar tinha diversas ruínas, porque igrejas haviam sido construídas ali e depois destruídas pelas muitas guerras da região. O homem me explicou que, subindo um pouco mais o morro, ficava a aldeia de Emaús. Ele me disse que eu poderia ir até lá, embora não houvesse mais nada de pé.
Assim que comecei a caminhar, vi uma luz mesclada de azul e rosa, que cortava um grande espaço de luz azul-acinzentada. Tudo brilhava. Logo identifiquei um pedaço do local do meu sonho. Fiquei muito satisfeito, porque se tornou claro para mim que Jesus havia passado ali com os discípulos.