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Referências: Pessoas, Autores e Obras
       Maria Valtorta
             Provas, evidências e características que demonstram a veracidade das revelações de Maria Valtorta

 A obra descreve mais de 500 personagens principais designados nominalmente, e mais de 200 ou 300 secundários, muitos dos quais já foram identificados através da História e Tradição

Jean-François Lavère. Obra "The Valtorta Enigma. 2012. Ed. Place des Fontaines. 339p."

[pág. 140:]

A obra descreve mais de quinhentos principais personagens, designados nominalmente, cujas palavras e ações são detalhadas o suficiente para estabelecer o perfil psicológico, como diria hoje, de cada um. Para esses papéis principais, deve ainda ser acrescentado cerca de duzentos ou trezentos personagens secundários, designados simplesmente por seus nomes ou seus status, como a sogra, uma vizinha, uma camponesa, uma velha, o servo, um cego, etc. Essa multidão de testemunhas oculares da vida de Jesus na terra foi analisada em detalhes minuciosos pela História e Tradição. Um estudo sistemático permitiu-me identificar mais de duzentas pessoas, cuja memória chegou para nós através de testemunhos seculares. Não só Maria Valtorta trouxe-os à vida em seu contexto histórico, mas para cada um deles ela descreve as circunstâncias que determinaram sua decisão e escolhas a favor ou contra Jesus, levando uns ao martírio, outros ao deicídio.
[pág. 141:]

Os doze apóstolos
O colégio apostólico, formado pelos primeiros doze discípulos de Jesus, é conhecido por nós através de vários testemunhos [Particularmente Mateus 10, 1-4; Marcos 3, 13-19; Lucas 6, 12-16; Atos 1, 13]. “Aqui estão os nomes dos doze apóstolos. O primeiro, Simão, conhecido como Pedro, e André, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu e Tadeu; Simão, o Zelote (ou o cananeu), e Judas Iscariotes, que também foi Seu traidor” [Mateus 10, 1-4; Marcos 3, 13-19; Lucas 6, 12-16; Atos 1, 13].
Existem, no entanto, algumas variantes nos diferentes textos que mencionam os Apóstolos, que deram origem a diversas hipóteses e debates ao longo dos séculos. Na obra de Maria Valtorta, o grupo dos Doze está perfeitamente definido, sem a menor ambiguidade e os detalhes que ela dá conciliam os diferentes textos do Novo Testamento de forma fácil e natural: Simão-Pedro e seu irmão André são filhos de Jonas. Tiago e seu irmão João são filhos de Zebedeu e Maria Salomé. Tiago e seu irmão Judas são filhos de Alfeu e Maria de Cléofas. Eles são primos, "irmãos" de Jesus. Mateus, filho de Levi; Filipe; Natanael, filho de Tholmai (daí sua outra designação Bar Tholmai: Bartolomeu); Tomé Didymus (que tem uma irmã gêmea); Simão chamado o Zelote ou o Cananeu, (que distingue ele de Simão Pedro); e, finalmente, Judas de Kerioth, completa o grupo.
[pág. 150 - sobre Marjiam (São Marçal), o Evangelizador da Aquitânia e filho adotivo do apóstolo Pedro:]

Marjiam, o Evangelizador da Aquitânia
Cristo ressuscitado confia-lhe esta missão: «E tu, Marjiam, Meu filho, de agora em diante você será chamado de Marçal... e que este nome, Oh Marçal, mostre-lhe seu destino futuro: seja o apóstolo em países bárbaros e conquiste-os para o seu Senhor”. Alguns dos inúmeros pormenores que Maria Valtorta dá sobre o futuro São Marçal merecem um olhar mais atento.
Seu local de nascimento
Maria Valtorta localiza o local de nascimento de Marjiam entre Siloh e Betel, ao norte do território de Benjamin. Isto é exatamente o que é indicado no relatório de Fortunato [Venance Fortunato (530 – 609), Bispo de Poitiers cerca de 600], "Ode a Santo Martial", manuscritos muito antigos [além de confirmar Marçal como contemporâneo de Pedro, o texto diz “Benjamita tribus te gessit” (A tribo de Benjamim viu seu nascimento)], três dos quais ainda existem. No século XVI, A. Thévet [Irmão André Thévet (1516 – 1690) Cosmographie Universelle 1575 (Livro VI Cap. VII, página169)] Capelão de Catarina de Medicis, inclusive indica que três léguas de Rama [Três léguas: cerca de 15 km, que situa a aldeia a meio caminho entre Siló e Betel], na aldeia de Arouha, existia uma antiga igreja, restaurada por ordem de Carlos Magno em 810, em honra de São Marçal, “um nativo deste Lugar". Como Maria Valtorta poderia ter algum conhecimento desta informação, que aparece apenas em documentos franceses extremamente antigos e raros?



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.