Padre Paulo Ricardo No vídeo abaixo, o Padre Paulo Ricardo fala do antagonismo entre o Padre Pio e Lutero (que também era sacerdote da Igreja Católica, antes da revolta).
Resumo do vídeo: O Padre Pio, como sacerdote, celebrava missas e ouvia confissões. Ele ofereceu seus sofrimentos a Cristo e, por um carisma especial, recebeu as chagas/estigmas de Jesus. Lutero, por sua vez, abominava a ideia de que pudéssemos oferecer algo a Deus, nossas obras não tinham validade. Por isso, ele considerava o Santo Sacrifício Eucarístico da Missa uma idolatria. Mas nós católicos cremos que podemos oferecer algo a Deus: sacrifícios, obras, sofrimentos, a própria vida. A opinião luterana é claramente excomungada na Igreja Católica. Para compreender a Eucaristia, é necessário distinguir dois momentos que ocorreram no calvário: o crime (de crucificar Jesus) e o sacrifício (de amor oferecido). Na Missa, o que o sacerdote oferece a Deus é a renovação do santo sacrifício de amor, e não o crime cometido. Não há, portanto, nova crucificação, novo sofrimento de Jesus e novo derramamento de sangue. Na ceia luterana, é o contrário: é Deus que dá o corpo e o sangue aos homens, já que eles não podem oferecer nada a Deus (nem mesmo as obras). Por isso, para Lutero, basta a Fé. O estigmas recebidos pelo Padre Pio foram uma forma de atestar que existe uma relação entre o sacrifício da missa e o calvário. O sacerdote também tem o poder de perdoar e reter os pecados, o que, da mesma forma, foi negado por Lutero. Durante sua vida, o Padre Pio ouviu cerca de cinco milhões de confissões. Ele tinha o carisma de ler os corações e, muitas vezes, desmascarava os que o tentavam enganar no confessionário. Deus não nos pede a garantia de não pecarmos mais, mas nos exige um firme propósito, um arrependimento verdadeiro. Se escondemos de propósito um único pecado mortal, a absolvição do sacerdote perde a validade (não é possível enganar a Deus!). Os pecados esquecidos, entretanto, serão absolvidos.