Giovanni Cavagnari - Obra: "Padre Pio: Seus milagres, seus carismas, sua vida" - Ed. Artpress. São Paulo. 2014. 2ª edição. 96p. (pág. 17)“No dia 20 de setembro de 1915, enquanto meditava numa cabana que tinha construído para se isolar e se proteger do sol, repentinamente sentiu uma dor lancinante, à maneira de queimadura, nas mãos, nos pés e abaixo do coração. Sua mãe estava cozinhando, dentro da leiteria, e aguardava que seu filho viesse almoçar. Mas ele não chegava, então saiu para chamá-lo, e sabia que o encontraria na cabana. Padre Pio! Padre Pio! — gritava ela. Seu filho saiu da cabana muito pálido e agitando com ímpeto as mãos, arejando-as, como para se livrar de uma sensação dolorosa. A mãe — italiana típica — se pôs a rir: — Que fazes, meu filho? Estás tocando uma guitarra? O filho não respondeu, e se aproximou caminhando com dificuldade. A senhora pediu que lhe mostrasse as mãos, mas não apresentavam nenhuma anomalia. Tranquilizou-se, mas apesar disso perguntou: — O que é que estás sentindo nas mãos, meu filho? Ele evitou dar uma resposta cabal e esboçou um leve sorriso.
Tratava-se de cinco estigmas invisíveis.”