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Igreja Católica Apostólica Romana

 Jesus Cristo fundou uma única Igreja: a Igreja Católica Apostólica Romana, cujos pilares foram os apóstolos Pedro e Paulo. Essa Igreja, entretanto, não foi constituída para alcançar a glória terrestre

Catecismo da Igreja Católica

816. «A única Igreja de Cristo [...] é aquela que o nosso Salvador, depois da ressurreição, entregou a Pedro, com o encargo de a apascentar, confiando também a ele e aos outros apóstolos a sua difusão e governo [...]. Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste (subsistit in) na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele» (273). [...] 2105. O dever de prestar a Deus um culto autêntico diz respeito ao homem individual e socialmente. Esta é «a doutrina católica tradicional sobre o dever moral que os homens e as sociedades têm para com a verdadeira religião e a única Igreja de Cristo» (25).

(ano 1962-1965) - Concílio Vaticano II - Papa Paulo VI (Constituição Lumen Gentium – Capítulo I)

Esta é a única Igreja de Cristo, que no Credo confessamos ser una, santa, católica e apostólica (12); depois da ressurreição, o nosso Salvador entregou-a a Pedro para que a apascentasse (Jo. 21,17), confiando também a ele e aos demais Apóstolos a sua difusão e governo (cfr. Mt. 28,18 ss.), e erigindo-a para sempre em «coluna e fundamento da verdade» (I Tim. 3,5). Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como sociedade, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em união com ele (13), embora, fora da sua comunidade, se encontrem muitos elementos de santificação e de verdade, os quais, por serem dons pertencentes à Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica.
Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus «que era de condição divina... despojou-se de si próprio tomando a condição de escravo (Fil. 2, 6-7) e por nós, «sendo rico, fez-se pobre» (2 Cor. 8,9): assim também a Igreja, embora necessite dos meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrestre, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo. Cristo foi enviado pelo Pai « a evangelizar os pobres... a sarar os contritos de coração» (Luc. 4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Luc. 19,10). De igual modo, a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo. Enquanto Cristo «santo, inocente, imaculado» (Hebr. 7,26), não conheceu o pecado (cfr. 2 Cor. 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Hebr. 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação.

Santo Ireneu, Bispo de Lião (ano 140-200), Patrística (https://www.newadvent.org/fathers/0103303.htm)

Uma refutação dos hereges, do fato de que, nas várias Igrejas, uma sucessão perpétua de bispos foi mantida.
1. Está dentro do poder de todos, portanto, em cada Igreja, que desejam ver a verdade, contemplar claramente a tradição dos apóstolos manifestada em todo o mundo; e estamos em posição de contar aqueles que foram pelos apóstolos bispos instituídos nas Igrejas, e [demonstrar] a sucessão desses homens até nossos próprios tempos; aqueles que não ensinaram nem sabiam de nada parecido com o que esses [hereges] deliram. Pois se os apóstolos tivessem conhecido mistérios ocultos, que eles tinham o hábito de transmitir aos perfeitos separadamente e secretamente do resto, eles os teriam entregue especialmente àqueles a quem eles também estavam confiando as próprias Igrejas. Pois eles desejavam que esses homens fossem muito perfeitos e irrepreensíveis em todas as coisas, a quem também estavam deixando para trás como seus sucessores, entregando seu próprio lugar de governo a esses homens; os quais homens, se desempenhassem suas funções honestamente, seriam uma grande bênção [para a Igreja], mas se eles caíssem, a mais terrível calamidade.
2. Como, no entanto, seria muito tedioso, em um volume como este, contabilizar as sucessões de todas as Igrejas, nós confundimos todos aqueles que, de qualquer maneira, seja por um egoísmo maligno, por vanglória, ou por cegueira e opinião perversa, se reúnem em reuniões não autorizadas; indicando aquela tradição derivada dos apóstolos, da muito grande, da muito antiga e universalmente conhecida Igreja fundada e organizada em Roma pelos dois mais gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo; como também [apontando] a fé pregada aos homens, que chega ao nosso tempo por meio das sucessões dos bispos . Pois é uma questão de necessidade que toda Igreja concorde com esta Igreja, por conta de sua autoridade preeminente [potiorem principalitatem] .

Irmã Lúcia (Portugal, ano 1907-2005) - Obra: "Apelos da Mensagem de Fátima" - Ed. Secretariado dos Pastorinhos. 4ª edição (em português de Portugal). 2007. Fátima-Portugal. 300p. (pág. 66/67 e 69)

[Irmã Lúcia:] Mas, as vossas perguntas têm ido mais longe: «Entre as várias Igrejas que se dizem cristãs, qual é a primitiva e a verdadeira?" Como vimos, Jesus Cristo escolheu S. Pedro para o designar Chefe e Cabeça da Sua Igreja na terra. Confiou-lhe o depósito da Sua doutrina, para ele o guardar e ensinar juntamente com todos aqueles que a ele permanecerem unidos na mesma fé, na mesma esperança e na mesma caridade. S. João conta-nos que Jesus Cristo, um dia, já depois de ter ressuscitado, esperou na praia os Apóstolos que andavam a pescar, tendo-lhes servido peixe assado e pão, quando desceram da barca. «Depois da refeição Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta os Meus cordeiros". Voltou a dizer-lhe segunda vez. "Simão, filho de João, tu amas-Me?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as Minhas ovelhas". Perguntou-lhe terceira vez: "Simão, filho de João, tu amas-Me?" Pedro [...] respondeu-Lhe: "Senhor, Tu sabes tudo, Tu bem sabes que Te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as Minhas ovelhas" (Jo 21 , 15-17). Jesus Cristo confiou à guarda de S. Pedro todo o rebanho que é a Sua Igreja: os cordeiros e as ovelhas, as ovelhas e os pastores. Portanto, a verdadeira Igreja de Cristo é constituída por todos aqueles que permanecem unidos a Pedro pela mesma fé, peIa mesma esperança e pelo mesmo amor, que é a caridade de Cristo. Deus é «Caridade»; e, por isso, exige do Seu Representante um tríplice protesto de Amor. Na verdade, a Igreja de Deus é a Igreja da caridade, do amor. [...] Vemos que Jesus roga ao Pai não só pelos Apóstolos, mas também por todos nós que havíamos de acreditar nEle e na Sua palavra, que nos seria transmitida pelos Apóstolos e seus sucessores. E que pede Ele ao Pai? Que os membros da Sua Igreja permaneçam tão unidos entre si que formem um só: «Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão-de crer em Mim, para que todos sejam um só»; e isto «para que o mundo reconheça que Tu Me enviaste e os amaste, como Me amaste a Mim» e «para que eles sejam perfeitos na unidade». Com estas palavras, Jesus Cristo revela-nos qual deve ser a unidade da Sua Igreja: Uma única, uma só. Uma única unidade que não admite partilha: «Dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um como Nós somos um». Unidos pela mesma fé, esperança e caridade. [pág. 66/67]

Certos, pois, de que a verdadeira Igreja de Deus é a Igreja católica, apostólica e romana, fundada por Jesus Cristo, continuada pelos Apóstolos e pelos seus sucessores, todos devemos permanecer unidos a ela na mesma fé, na mesma esperança e na mesma caridade, acatando as suas orientações e percorrendo os caminhos por ela apontados, porque ela é a depositária da verdadeira Lei de Deus e da doutrina ensinada por Jesus Cristo. Devemos acreditar nela, confiar nela, respeitá-la, amá-la, escutar os seus ensinamentos, seguir os seus passos e permanecer unidos ao seu Chefe que é Cristo, na pessoa do Sumo Pontífice de Roma, único verdadeiro Vigário de Cristo na terra, Cabeça do Corpo Místico de Cristo, do qual nós somos membros pela fé em Cristo, como nos diz o Apóstolo S. Paulo: «Foi num só Espírito que todos nós fomos batizados, a fim de formarmos um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e todos temos bebido de um só Espírito. Porque o corpo não consta de um só membro, mas de muitos» (1 Cor 12,13-14).[pág. 69]

G.K. Chesterton (Londres-Inglaterra, ano 1874-1936) - Obra: "O Homem Eterno" - Ed. Ecclesiae. 1ª edição. 2014. 326p. (pág. 253)

CRISTO FUNDOU A IGREJA com duas grandes figuras de linguagem; ele o fez em suas últimas palavras aos Apóstolos que recebiam autoridade para fundá-la. A primeira foi a frase acerca de sua fundação sobre Pedro tomado como uma rocha; a segunda foi o símbolo das chaves.

Jaime Francisco de Moura - Obra: "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos: Testemunhos de ex-pastores e leigos que voltaram à Igreja Mãe" - 1ª edição. Ed. Com Deus. São José dos Campos. 2003. 252p.

Testemunho de conversão de Henrique Borck Neto, ex-Protestante: “Mas mesmo assim, eu não me sentia bem. Conforme eu estudava, ia percebendo mais e mais contradições na minha igreja (isso não faz uma pessoa se sentir bem). Comecei então a não apenas ler os textos patrísticos (os quais eu considerava bons somente até o séc. V), mas a estudá-los. Estudei também a história da Igreja. Foi quando percebi que a Igreja primitiva (os protestantes chamam assim a Igreja do primeiro século) é a Igreja Católica. Quando descobri isto, entrei em choque: tentei tirar isto da minha cabeça de qualquer jeito: comprei livros que falam contra a Igreja Católica, sobre a inquisição, livros que exaltavam Lutero... Mas não adiantou nada disso, seria como abandonar a Verdade sufocando de minha mente esta pesquisa que fiz.” [pág. 53]

Testemunho de conversão de Luis Fernando Pérez (Espanha), ex-Protestante: “Eu entendi que a solução para o Cristianismo do terceiro milênio não é o exemplo da igreja deste milênio, mas o da primeira de nossa era, que subsiste na Igreja Católica.” [pág. 205]

Testemunho de conversão de Gary Hoge, ex-Ateu e Protestante Batista: “Por outro lado, o Protestantismo estava completamente ausente na história Cristã antes da Reforma. Eu não vi como o protestantismo poderia ser um retorno à pureza da Igreja primitiva, como tinha sido ensinado; a Igreja primitiva era Católica. Tristemente, concluí que o Protestantismo não era uma "Reforma", mas uma corrupção da fé.” [pág. 184]

Testemunho de conversão de Dave Armstrong, ex-Protestante Metodista: “A nossa discussão de grupo continuou calmamente oferecendo respostas a quase todas as minhas centenas de perguntas. Eu estava surpreso pelo Catolicismo - era um maravilhoso sistema de convicção complexo e consistente inigualado por qualquer porção de Evangélicos.” [pág. 135]

”Meu amigo católico, John, enquanto cansado de minha retórica constante sobre erros católicos e adições pelos séculos, sugeriu que eu lesse a Composição de Newman no Desenvolvimento da Doutrina Cristã. Este livro demoliu a história da Igreja que eu tinha construído. Eu pensava, que o Cristianismo primitivo era protestante e que o Catolicismo era uma corrupção posterior.” [pág. 136]

Testemunho de conversão da Família Ray, ex-Protestantes de várias denominações: “Janet Ray estava preocupada. Quando leu o livro de Thomas Howard, "Evangélico não é Bastante", todos seus desejos aumentaram. O casal comprou livros e começou a ler sobre os pais da Igreja. "Nós descobrimos que a Igreja primitiva era católica, não era protestante", disse Janet Ray. Para Steve Ray, havia uma resposta à pergunta: “A Igreja veio antes da Bíblia ou a Bíblia veio antes da Igreja?” "Nós sempre tínhamos assumido que a Bíblia deu à luz a Igreja mas percebemos, depois de alguma pesquisa que realmente era uma falácia". A Igreja estava lá. "Jesus não nos deixou com um livro autorizado, Ele nos deixou com uma Igreja autorizada e depois, por muito tempo, aquela Igreja nos deu um livro autorizado, mas a Igreja veio primeiro." Disse Steve Ray. Ficamos surpresos ao descobrir que a Igreja já acreditava absolutamente na real presença de Cristo, em regeneração e batismo. Entendemos a sucessão apostólica, e acreditamos na primazia de Roma. Entendemos que todas estas coisas que são essencialmente católicas apareceram no primeiro, segundo e terceiros séculos.” [pág. 157/158]

"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15) "Todo aquele que divide Jesus é um anti-cristo" (1 Jo 4,3)” [pág. 158]

Testemunho de conversão de Gary Hoge, ex-Ateu e Protestante Batista: “Em minha pesquisa, li também alguns escritos dos cristãos primitivos, homens que aprenderam o evangelho dos Apóstolos ou dos seus sucessores imediatos. Como um protestante nunca tinha ouvido falar destes homens, nunca tinha ouvido falar dos discípulos de João Inácio e Policarpo, nunca tinha ouvido falar de Irineu ou qualquer um dos mártires. Eu não tive nenhuma idéia de que estes homens e outros escritos poderiam dar luz a fé da Igreja. Em meus doze anos como protestante ninguém nunca tinha me falado que os próprios discípulos dos Apóstolos deixaram escritos que testemunham a verdadeira fé Apostólica para nós. Estes sujeitos souberam falar o idioma dos Apóstolos, tiveram a cultura deles e em toda a probabilidade, liam as cópias originais dos livros do Novo Testamento (no próprio idioma). Se qualquer pessoa soubesse a interpretação da Bíblia correta, eu afirmaria que seriam eles! Assim eu li tudo das Epístolas de Inácio e Policarpo, ambos eram os discípulos de João. Li alguns escritos de Irineu que era discípulo de Policarpo, li a epístola aos Coríntios que foi escrita por Clemente. Li também a carta do Mártir Justino ao imperador romano, Antonius Pius, escrito dentro da memória viva dos Apóstolos, que tentou explicar a fé Cristã a um estranho. A Igreja do segundo século era muito mais íntima em suas convicções para a Igreja católica do que para minha igreja. O discípulo de João Inácio se refere para à Igreja como "Igreja Calólica”. Eles tiveram os bispos, os padres e diáconos; eles pensavam que pudessem perder a salvação deles; eles acreditaram que o batismo regenera; eles pensaram que a Eucaristia era um sacrifício e realmente era o Corpo e Sangue de Cristo; e eles acreditaram que a sucessão dos bispos na Igreja era o padrão da ortodoxia. Repensei minhas idéias preconcebidas sobre a Igreja primitiva. Eu sempre tinha assumido que a Igreja primitiva era essencialmente protestante em suas doutrinas, as doutrinas católicas eram corrupções posteriores que infetaram a fé, ao redor do quinto século. Mas não é assim. Na realidade, eu não pude achar nenhuma evidência que doutrinas protestantes como Sola Scriptura e Sola fide existiam na Igreja primitiva. Lembrei-me do convertido Anglicano famoso, John Henry Newman, ao dizer: "Estar profundamente na história é deixar de ser um protestante”. Neste momento, eu tentei olhar objetivamente para a situação. Penso que eu tinha uma vantagem aqui, porque vim à fé como um adulto. Considerando que não cresci em uma fé como a Batista, não era inconcebível a mim que pudesse estar engado. Afinal de contas, alguém teve que estar errado aqui. Poderia ser eu! Saí do aquário, fui pego de surpresa para aprender que minha teologia evangélica era um fenômeno americano que não voltou mais de cem anos atrás, muito menos para o tempo dos Apóstolos.” [pág. 182/183]



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.